História: Martinho Lutero, João Calvino, Zwinglio e Conrad Grebel - Resumos
04:56
| Postado por
Sinval Gomes
Martinho Lutero e suas 95 teses:
Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da capela de Wittemberg 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos católicos, as quais versavam principalmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé. Debater o porque das indulgencias e outras praticas ilegais da igreja catolica.
Martinho Lutero, João Calvino e Zwinglio - Doutrinas:
Martinho Lutero:
Justificação pela fé: Segundo Lutero, a salvação é um processo individual onde o crente, por meio de sua fé em Jesus Cristo, tem acesso ao paraíso. Essa crença contrariava a pregação católica, pois para esses, a salvação era um processo mediado pela Igreja, para chegar ao paraíso, o crente deveria cumprir com uma série de sacramentos e boas obras;
Sacerdócio Universal: Lutero defendia que todos os cristãos eram sacerdotes e, portanto, não necessitavam de intermediários para ter contato com Deus. Novamente a Igreja Católica era atingida, pois para os católicos somente os membros do clero eram sacerdotes;
Bíblia como única fonte segura para a fé: Para o reformador, a Bíblia era a única fonte confiável de informações sobre a fé. Por isso, deveria ser lida por todos. Para Lutero, o papel da Igreja era o de apontar o caminho até Deus e não o papel de ser o caminho.
João Calvino:
Calvino, apesar de ter mantido quase todos os princípios formulados por Martinho Lutero, desenvolveu uma teologia própria, mas que tinha uma diferença muito importante: a Doutrina da Predestinação. Nesta doutrina, influenciada na crença grega no destino, Calvino afirmava que Deus, o único com conhecimento sobre o futuro, já sabia, desde sempre, quem eram as pessoas que seriam salvas por Ele, assim, como já sabiam quem não seria.
Zwinglio:
Redução do pecado original a um simples vício hereditário não merecedor de condenação eterna e sem diminuição das forças éticas do homem; valor positivo da Lei e não meramente negativo; felicidade eterna acessível também aos sábios pagãos que tivessem praticado a lei moral natural. Lutero e Zuínglio estão muito longe um do outro tanto pelos motivos teológicos quanto pelos motivos que se propuseram com a Reforma: enquanto Lutero que responder à questão "como serei salvo?", Zuínglio propõe outra: "como será salvo o meu povo?".
Conrad Grebel:
Autoridade da Bíblia como regra final de fé e prática; que a verdadeira igreja é uma associação dos regenerados e não uma igreja oficial de que participam até os não convertidos. Defendiam a total separação entre Igreja e Estado. Praticavam o batismo dos convertidos por imersão.
Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da capela de Wittemberg 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos católicos, as quais versavam principalmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé. Debater o porque das indulgencias e outras praticas ilegais da igreja catolica.
Martinho Lutero, João Calvino e Zwinglio - Doutrinas:
Martinho Lutero:
Justificação pela fé: Segundo Lutero, a salvação é um processo individual onde o crente, por meio de sua fé em Jesus Cristo, tem acesso ao paraíso. Essa crença contrariava a pregação católica, pois para esses, a salvação era um processo mediado pela Igreja, para chegar ao paraíso, o crente deveria cumprir com uma série de sacramentos e boas obras;
Sacerdócio Universal: Lutero defendia que todos os cristãos eram sacerdotes e, portanto, não necessitavam de intermediários para ter contato com Deus. Novamente a Igreja Católica era atingida, pois para os católicos somente os membros do clero eram sacerdotes;
Bíblia como única fonte segura para a fé: Para o reformador, a Bíblia era a única fonte confiável de informações sobre a fé. Por isso, deveria ser lida por todos. Para Lutero, o papel da Igreja era o de apontar o caminho até Deus e não o papel de ser o caminho.
João Calvino:
Calvino, apesar de ter mantido quase todos os princípios formulados por Martinho Lutero, desenvolveu uma teologia própria, mas que tinha uma diferença muito importante: a Doutrina da Predestinação. Nesta doutrina, influenciada na crença grega no destino, Calvino afirmava que Deus, o único com conhecimento sobre o futuro, já sabia, desde sempre, quem eram as pessoas que seriam salvas por Ele, assim, como já sabiam quem não seria.
Zwinglio:
Redução do pecado original a um simples vício hereditário não merecedor de condenação eterna e sem diminuição das forças éticas do homem; valor positivo da Lei e não meramente negativo; felicidade eterna acessível também aos sábios pagãos que tivessem praticado a lei moral natural. Lutero e Zuínglio estão muito longe um do outro tanto pelos motivos teológicos quanto pelos motivos que se propuseram com a Reforma: enquanto Lutero que responder à questão "como serei salvo?", Zuínglio propõe outra: "como será salvo o meu povo?".
Conrad Grebel:
Autoridade da Bíblia como regra final de fé e prática; que a verdadeira igreja é uma associação dos regenerados e não uma igreja oficial de que participam até os não convertidos. Defendiam a total separação entre Igreja e Estado. Praticavam o batismo dos convertidos por imersão.