Corrupção nos Esportes - FIFA, CBF...

A política não é a única instituição envolvida em corrupção. Esse é um dilema, talvez podemos dizer assim, nos esportes.
A FIFA (Federação Internacional de Futebol), em 107 anos de história havia enfrentado uma situação tão embaraçosa. Denúncias de corrupção atingem boa parte da cúpula da entidade, e colocam em dúvida a justiça das eleições de sedes das Copas não somente  de 2022, mas também de 2018.
FIFA e CBF alguns casos notáveis
O Jornal britânico Sunday Times afirma ter provas de que a FIFA de fato vendeu ao Catar a realização da Copa de 2022. Principal protagonista Mohamed bin Hamman fez lobby pelo seu país, pagando avultadas quantias a membros executivos da FIFA representantes de África, Oceania e não só, para depositarem o seu na candidatura do Catar, segundo o Times.
Mas não é somente a FIFA que recebe a má fama de corrupta.
Com permissão da Fifa, a ISL vendia direitos de transmissão televisiva de competições da Copa do Mundo. Houve a falência dessa empresa em 2001.
Havelange renunciou em dezembro passado à sua vaga no Comitê Olímpico Internacional (COI), antes de uma audiência do comitê de ética sobre a sua conduta no caso ISL.
O vice-presidente da CBF e membro do comitê executivo da Fifa, Marco Polo Del Nero chegou a ser investigado pela polícia federal  como parte de uma operação contra quadrilhas que atuavam na venda de informações sigilosas e cometendo crimes contra o sistema financeiro.
De acordo com acusações feitas pelo jornalista da BBC Andrew Jennings: "Ricardo Teixeira está fazendo a Copa no Brasil para roubar nos contratos".
O jornalista disse que Havelange recebeu 50 milhões de dólares da empresa Sicuretta, com sede em Luxemburgo, e Teixeira, outros US$ 9 milhões através da empresa Sanud.
Uma investigação realizada pelo Senado brasileiro em 2001 havia confirmado que recursos da Sanud tinham sido recebidos por Teixeira.
O ex-presidente da Fifa João Havelange e seu ex-genro e ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo Teixeira foram citados em um documento divulgado na quarta-feira por promotores suíços detalhando o pagamento de milhões de dólares em subornos relativos à organização de Copas do Mundo.
A CBF também detém a fama de corrupta ou corruptora em assuntos de arbitragem.
Mas não é apenas a CBF e FIFA  que protagonizam corrupção nos esportes a CBV é outra entidade esportiva envolvida em corrupção, entre outras entidades.
Por exemplo o banco do Brasil no início do ano (março de  2014) ameaçou deixar de patrocinar o vôlei por conta das denúncias de corrupção.
Alguns beneficiários da corrupção seriam as empresas SMP Logística e Serviços Ltda e a empresa S4G Gestão de negócios.
A Confereação Brasileira de Vôlei (CBV) confirmou em 14 de maio de 2014 as cenúncias feitas contra ela durante o período da Presidência de Ary Graça, 5.5 milhões de reais foram usados em contratos suspeitos. Os contratos em questão foram assinados pela CBV com a empresa que tem Azevedo entre os sócios, chamada S4G, e a SMP.
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