Resumo Histórico da Cultura Brasileira - parte UM

Vamos dividir em duas etapas que serão: partes  UM e DOIS.
Primeiras manifestações literárias no Brasil

A literatura na época do Brasil Colônia ficou conhecida como quinhentismo Brasileiro.
Essa literatura começou com a carta de Pero Vaz de Caminha em 1500, comunicando descobertas no Brasil.
A Cultura tinha duas vertentes: as grandes navegações e a contra-reforma, o movimento da Igreja Católica para restringir o desenvolvimento do protestantismo.
A primeira vertente cultural, as grandes navegações, tinha um caráter meramente informativo, levar a Portugal informações sobre as descobertas. Destaca-se nessa época além da carta de Pero Vaz de Caminha, O Diário de Navegação (1530) de Pero Lopes e Sousa, escrivão de Martim Afonso de Sousa; o Tratado da Terra do Brasil e a História da Província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil (1576) de Pero Magalhães Gândavo; o Tratado Descritivo do Brasil (1587) de Gabriel Soares de Souza; os Diálogos das Grandezas do Brasil (1618) de Ambrósio Fernandes Brandão, dentre outros.
A segunda corrente cultural, restringia-se ao aspecto doutrinário da Igreja Católica.
A literatura jesuítica foi considerada a melhor produção literária do Brasil Colônia.
Os textos didáticos para fornecer exemplos moralizantes aos indígenas, a necessidade individual de expressão, textos baseados na bíblia, os relatórios de como iam a catequese no Brasil.

Aspectos literários durante o Império no Brasil

O Colégio Pedro II se destaca no período do Império.
Durante esse período o ensino literário ultrapassou o estudo científico. Predominava o ensino de gramática latina  e nacional. Também  havia estudos humanísticos , filosofia e retórica.
Um regulamento de  1838 estabeleceu que o aluno teria um período de seis anos para o cumprimento de  oito séries de matérias oficiais.
Em 1854, a reforma modificou o ensino tradicional e adotou a divisão em dois ciclos. Primeiro um período de quatro anos e o segundo um período de três anos apenas para bacharéis.
As disciplinas do segundo ciclo eram: latinidade. grego, alemão, geografia e história antiga, geografia e história da idade média, filosofia nacional e moral, retórica e poética, e  italiano.
A coexistência das duas áreas de conhecimento: humanística e científica tinha resistência no período imperial.
 O sintoma pareceu um pouco mais evidente na efervescência cientificista no final do século XIX. A visão cientificista extremista elaborava-se a favor da supremacia dos estudos científicos sob as humanidades por conta da opinião determinista de que à ciência caberia o papel de preparação para a carreira especializada, diferentemente da finalidade dos estudos humanísticos, apenas voltado à formação integral do homem. Nesse sentido, construíra-se a teoria de que os estudos científicos ehumanísticos deveriam caminhar separados durante as atividades educacionais. Queriam desobrigar os
 indivíduos a se submeterem a uma instrução desnecessária para o exercício de sua profissão.
Não perca a próxima parte: períodos republicanos, era da ditadura e período atual.  Esses tópicos serão tratados na parte DOIS.

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