Massacre na Praça da Paz Celestial - 25 anos

Completando 25 anos no dia 4 de junho de 2014, o Massacre da Paz Celestial, continua quase um mistério mantido sob silêncio pela potência mundial chinesa.
Muitos chineses não sabem o que ocorreu na Praça da Paz Celestial e como um protesto de estudantes marcaria tão fundo a história.
Podemos perceber com isso que a sociedade moderna ainda não consegue lidar no âmbito internacional com a liberdade de expressão, igualmente.
A liberdade então depende do lugar, os direitos humanos não são considerado um direito internacional.
Porque não se assume erros do passado, e se tenta reprimir qualquer manifestação?
Notamos o desejo de mudanças das massas populares. A repressão chinesa recorrendo não somente à força militar, mas também a novos recursos capazes de fazer mudança, a tecnologia, mostra-se indisposta ao esclarecimento.

Erros de governos não são novidades na história humana. E a dificuldade de lidar com erros e aprender deles em geral acontece.
Será que bloquear a internet quanto ao movimento estudantil, visa conter manifestações?
Num mundo globalizado a expectativa é que muitos chineses espalhados pelo mundo, expressem-se livremente. E embora a china dependa de boa parte do mundo comercialmente, notamos que as relações comerciais, são puramente comerciais.
Um quarto de século se passou desde o Massacre chinês.
A China teve um progresso enorme. A renda das pessoas aumentou, a moradia melhorou e as últimas estatísticas (que devem ser sempre encaradas com um pouco de ceticismo) sugerem que a taxa de mortalidade na gravidez e infantil estão mais baixas na China que nos EUA.
Surge um personagem histórico eleito pela revista "Time" como uma das pessoas mais influentes do século XX. Sua identidade segue desconhecida, não obstante o pseudônimo: "Homem dos Tanques".

É bastante lembrar que o problema da censura na China não são novidade.
Durante os Jogos Olímpicos cerca de 300 jornalistas do mundo todo, em Pequim, sofreram com a censura no país. Blogs brasileiros e até sites de jornais não puderam ser acessados no início da cobertura jornalística das Olimpíadas.
É notável que a China, para garantir Pequim como sede dos Jogos de 2008, havia prometido grandes mudanças. Entre elas estava “afrouxar” o controle abusivo e melhorar suas leis naquilo que diz respeito aos direitos humanos e consequentemente à liberdade de expressão, além de garantir o acesso livre da imprensa à internet e ao trabalho jornalístico.
Sabemos muito bem que a propaganda é a alma do negócio. e quando a propaganda é unica ela é não somente a alma, mas a totalidade do ser, assim sobrevive o regime chinês.

Hong Kong localizado no território sul da China possui certa medida de liberdade. Conforme visto no dia 1º de junho/2014 nas várias manifestações relacionadas ao evento ocorrido na Praça da Paz Celestial, movimento esse que não ocorreria sem que houvesse certa medida de liberdade.

Mas nem por isso podemos afirmar que seja equiparado à liberdade de expressão conforme vividos em muitos países. Para exemplificar, nos últimos anos, em Hong Kong grupos de jornalistas e de direitos têm advertido que funcionários de propaganda chinesas tem influenciado redações locais, aprofundando os laços entre chefes da mídia de Hong Kong e de Pequim, com a demissão de jornalistas liberais influentes.
天安门大屠杀

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