História: Martinho Lutero, João Calvino, Zwinglio e Conrad Grebel - Resumos

Martinho Lutero e suas 95 teses:
Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da capela de Wittemberg 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos católicos, as quais versavam principalmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé. Debater o porque das indulgencias e outras praticas ilegais da igreja catolica.
Martinho Lutero, João Calvino e Zwinglio - Doutrinas:
Martinho Lutero:
Justificação pela fé: Segundo Lutero, a salvação é um processo individual onde o crente, por meio de sua fé em Jesus Cristo, tem acesso ao paraíso. Essa crença contrariava a pregação católica, pois para esses, a salvação era um processo mediado pela Igreja, para chegar ao paraíso, o crente deveria cumprir com uma série de sacramentos e boas obras;
Sacerdócio Universal: Lutero defendia que todos os cristãos eram sacerdotes e, portanto, não necessitavam de intermediários para ter contato com Deus. Novamente a Igreja Católica era atingida, pois para os católicos somente os membros do clero eram sacerdotes;
Bíblia como única fonte segura para a fé: Para o reformador, a Bíblia era a única fonte confiável de informações sobre a fé. Por isso, deveria ser lida por todos. Para Lutero, o papel da Igreja era o de apontar o caminho até Deus e não o papel de ser o caminho.
João Calvino:
Calvino, apesar de ter mantido quase todos os princípios formulados por Martinho Lutero, desenvolveu uma teologia própria, mas que tinha uma diferença muito importante: a Doutrina da Predestinação.  Nesta doutrina, influenciada na crença grega no destino, Calvino afirmava que Deus, o único com conhecimento sobre o futuro, já sabia, desde sempre, quem eram as pessoas que seriam salvas por Ele, assim, como já sabiam quem não seria.
Zwinglio:
Redução do pecado original a um simples vício hereditário não merecedor de condenação eterna e sem diminuição das forças éticas do homem; valor positivo da Lei e não meramente negativo; felicidade eterna acessível também aos sábios pagãos que tivessem praticado a lei moral natural. Lutero e Zuínglio estão muito longe um do outro tanto pelos motivos teológicos quanto pelos motivos que se propuseram com a Reforma: enquanto Lutero que responder à questão "como serei salvo?", Zuínglio propõe outra: "como será salvo o meu povo?".
Conrad Grebel:
Autoridade da Bíblia como regra final de fé e prática; que a verdadeira igreja é uma associação dos regenerados e não uma igreja oficial de que participam até os não convertidos. Defendiam a total separação entre Igreja e Estado. Praticavam o batismo dos convertidos por imersão.

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