Plantas medicinais - Resumo histórico, papel na economia e medicina

Breve histórico
Em toda a história humana as plantas tiveram um importante papel na saúde. As plantas até o começo do século passado eramo principal recurso na fabricação de medicamentos.
segundo se sabe o primeiro grande médico conhecedor da cura pelas plantas foi o grego Dioscórides, médico do exército romano, que viveu na época do imperador  Nero, no século I. A importância desse médico para a medicina é equivalente à de Hipócrates. Dioscórides produziu o primeiro grande tratado sobre plantas e medicina.
Após seu trabalho houve associação entre a botânica e medicina.
Na época do renascimento vieram os herbalistas, que eram médicos e contribuíram ao estudo das plantas.
Um dos que contribuíram muito para destacar o valor da cura pelas plantas, foram os jesuítas, que vieram ao Brasil.
Aqui devido ao contato com os índios, eles perceberam que os indígenas usavam a casca da Quina (Cinchona da família das rubiáceas) para tratamento de diversos males, principalmente os que resultaram em febre. E esse era um dos principais sintomas da malária.
Os jesuítas começaram então a enviar para a Europa a casca de Quina, recomendando seu uso para o tratamento da malária. O material ficou conhecido como pó dos jesuítas.
Infelizmente em toda a Europa, a classe médica rejeitou o produto.
Na Inglaterra a rejeição foi muito mais forte, devido à animosidade entre católicos e protestantes.
Então a partir daí propalou-se a ideia de que os jesuítas queriam envenenar as pessoas importantes do país, que sofria com o surto de malária. Muitos jesuítas por isso foram perseguidos e presos, vários morreram na prisão.
Nessa época Robert Talbor, um ex-auxiliar de boticário notabilizou-se na Inglaterra. Ele se dizia especialista na cura de febre, e usava um produto que passou curar muitos pacientes de malária. Garantia que seu produto nada tinha a ver com o pó dos jesuítas.
A classe médica não lhe dava créditos, mas as pessoas comuns usavam cada vez mais seu medicamento misterioso. Nessa época o rei Carlos II da Inglaterra contraiu a malária e por insistência de sua esposa concordou em tratar-se com Talbor. O rei curou-se, rendendo esse fato homenagem a Talbor que passou a chamar-se Sir Richard Talbor.
Alguns anos após o herdeiro do trono francês contraiu malária, nessa época quem reinava era Luís XIV. Seu filho curou-se com Talbor que foi homenageado passando a chamar-se Chevalier Talbot. Talbot (ou Talbor) teve a oportunidade de tratar nobres na Espanha e Áustria.
Luís XIV queria muito conhecer a fórmula de Talbor, mas ele se recusava a divulgar,. Entretanto ele lhe vendeu a fórmula por 48.000 libras, mais uma pensão vitalícia, com a condição de que o rei divulgasse o conteúdo da fórmula somente após sua morte. Após a morte de Sir Talbor as autoridades médicas tiveram de divulgar que o único componente da fórmula era o tão rejeitado pó dos jesuítas.
Mas nessa época a Quina já era tolerada em toda a Europa.
A casca da quina passou a ser suada como medida profilática para prevenção da malária.
Um dos herbalistas que se destacaram foi Andrea Cesalpino (1519-1603), médico italiano.
De fato associação da botânica com a medicina era uma disciplina do currículo médico até o início do século XX.
Depois dessa época, ela foi excluída do currículo médico permanecendo nos Cursos de Farmácia, até hoje.
Com o progresso da química, sobretudo a química orgânica de síntese, medicamentos começaram a ser produzidos em laboratório. E isso marcou um período de declínio nos estudos de plantas medicinais.
Após a década de 1970, o interesse pelas plantas retornou com grande ímpeto,e nós vivemos atual mente essa fase da História.
Papel na economia e medicina
Para muitos as plantas medicinais é um dos itens que compõe a medicina alternativa.
Enquanto alguns julgam as plantas um recurso barato mas pouco eficaz, outras pessoas tem uma apreciação mais positiva. Muitas preferem tratar-se com as plantas que com medicamentos produzidos em laboratório, visto que acreditam que correm menor risco de ter efeitos colaterais.
O comércio de pantas medicinais se desenvolveu muito, devido à aceitação e eficácia de tratamento de diversas doenças.
Mas as pantas medicinais são mais, muito mais que meros recurso alternativos a medicamentos de alto valor produzido em laboratórios.
De forma relativa podemos dizer que poucas pessoa sabem que certos medicamentos frequentemente caros tem sua fonte/matriz as plantas.
Exemplo: 1 (um) grama de vincristina custa em torno de U$10.000,00. Essa substância é extraída de uma planta venenosa, conhecida como boa noite, vinca e maria-sem-vergonha (Catharanthus Roseus).
A indústria farmacêutica tem demonstram grande interesse nas plantas, pois elas se mostraram provedoras de substâncias de alto valor medicinal, como a Vinca citada acima.
Abaixo relaciono (serão inseridos aos poucos) vídeos de algumas plantas que são popularmente usadas:
A planta acima é a capeba, conhecida por seus efeitos em tratamentos pancreático (aumento de produção de insulina), dos rins, queimaduras, vias respiratórias entre outros.
A Aloe Vera é uma planta centenária e usada como suplemento para atletas, ou praticantes de exercícios físicos, alem de ser um excelente desintoxicante, entre outros. Essa muda é nova.




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